sábado, 16 de outubro de 2010

O ápice da minha vida.

Venho comunicar-vos que ontem foi simplesmente o melhor dia da minha vida.

Acordei com um humor estranhamente normal, chegando a cair levemente para o feliz, pois sabia que na próxima vez que fosse dormir, seria outra pessoa.

Não fiz quase nada o dia todo, acordei tarde, fiquei no notebook twitando, sem nenhuma euforia momentânea referente à algo que iria acontecer dali à menos de 12 horas. Em alguns minutos percebi que eu tinha que fazer algo, mas que eu não lembrava o que era.

Não foi muito difícil lembrar, meu pai chega todo estabanado batendo na minha porta e dizendo: “Meu filho, anda logo, acorda que a gente tem que ir pra Petrópolis”. COMO ASSIM? Como assim PETRÓPOLIS?

Pois é, foi difícil de aceitar, mas eu tava com uma bordoada de coisas pra fazer lá em Petrópolis.

Passei o dia sem pensar muito no show, pra falar a verdade, passei a semana meio morta, sem criar expectativas sobre esse show, que veio a ser algo estupendo.

Na volta de Petrópolis passei numa lanchonete mágica, que só tem lá naquela cidade de Pedro... A “Casa Do Alemão”

Pão careca, duas vinas, queijo, sim, muito queijo. E uma mostarda arrebatadora, delirante, A mostarda.

Pois bem, depois de bem alimentado, segui rumo a minha humilde habitação.

Cheguei um pouco cansado. A esse ponto nem me lembrava mais do que viria a me esperar nessa mesma noite. Passei o resto do dia no computador, até as seis da tarde.

Saindo de casa, o telefone me toca:

“HEEY, CARINHA, A GENTE JÁ TA AQUI NO HSBC ARENA, A FILA TA MONSTRO, SE QUISER ENTRAR COM A GENTE CHEGA EM 10 MINUTOS”

“Ma... Ma... Mas... Eu ainda to em casa, não vai dar”


Nesse momento entendi completamente o significado da expressão “Ficar com o cu na mão”.

Mas enfim, não hesitei e segui rumo ao que seria o ápice da minha vida.

Chegando lá, umas 19h20min, nem tinha tanta fila, levei no máximo umas meia hora pra entrar.

A partir daí que começou o chute nas bolas e tapa na cara, ou tapa nas bolas e chute na cara. Encontrei meus amigos e logo de início, um babaca vestido de coelho que no mínimo tinha entornado umas 13 latinhas.



E logo em seguida, uma roda punk. *faz cara de que seu sonho foi realizado*. Mas pena que acabou rápido, os seguranças intervieram rápido, mas deu tempo de pelo menos um soco daqueles que, meus caros amigos, é de doer por uma semana.




A Partir daí só foi ficando melhor.

Não consigo lembrar de muita coisa, porém tiveram momentos mágicos, como o Tre Cool CANTANDO, isso mesmo, cantando Blitzkrieg Bop, ou o Billie cantando Hey, Jude.

Agora, um momento para o que rolou com quem tava na pista premier: Umas 10 pessoas subiram no palco. Um rapaz e um guri fizeram mosh, uma menina beijou, isso mesmo, BEIJOU, o Billie, e outro carinha subiu no palco, cantou Know Your Enemy, tocou com a guitarra do Billie, chamou o grito de “Olé, Olé Olé Olé, Green Day, Green Day” e no final, chegou o Billie, pegou a guitarra, estendeu o braço e disse: “This is for you”.



CA-RA-LHO, o cara ganho a guitarra do BJ * faz cara de “caralho champz” *

Mas enfim, depois viemos pra casa ao som de 21st century breakdown.

Cheguei e nem tive cabeça pra ligar pra alguém, entrar no twitter, ou muito menos escrever este post, porém, cá estou eu, dividindo com vocês o que certamente foi o dia mais foda da minha vida.



Um comentário:

  1. Nossa, parece que foi o @almeidoim que escreveu isso. Achei até que era uma homenagem ao texto dele sobre o show do Bon Jovi com a Fresno. hm.

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