sexta-feira, 11 de março de 2011

"Foge a mulher maravilha, foge o superman"

Sabe o fim do mundo? É, ele não está tão distante.

Se vocês me acompanham no facebook ou no twitter, devem saber do que estou falando.

Se não, estou falando de um carnaval na segunda cidade mais badalada da Bahia: Porto Seguro (que se seguro não tem nada).

A principio, uma viagem de 1200 quilômetros. De carro.


“BAAAAAHM, POR QUE VOCÊ NÃO FOI DE AVIÃO?”

Porque, digamos, meu pai “curte pegar uma estrada”.

Digamos que isso foi a parte menos conseqüente da viagem.

Chegamos lá, na sexta feira. Tudo tranqüilo, praia, sol, sombra, água fresca e “superman ficou fraco, o pingüim jogou kriptonita” (?)


 Esse era o nível da “música” mais tocada na Bahia.

“BAAAAAAAHM, PARA DE EXAGERAR”

Era uma média de 2 rádios/trios elétricos/carros de som por m² tocando esse projeto de música.

Todos os dias, a gente ia pra “passarela do álcool”, e, dá pra imaginar o ambiente em que vivi por uma semana.

Num dos primeiros dias logo, fiz uma trança de dreads. Não pra ficar lhimdo, só pra quebrar um preconceito que minha mãe tinha.

“Viva lá revolución!”


Um dia depois, na praia, eu, distraído, fui abordado por um carinha que faz tatuagem de henna, chamado por mim de carinha que faz uma tatuagem de henna.

Concluindo, fiz uma tatuagem de henna.

Eu nunca me preocupo com o que estão fazendo no meu braço. O cara que faz tatuagem de henna podia arrancar meu braço que eu nem ligava. Só tava observando as gatinhas que passavam na praia (Não)

O cara que faz tatuagem de henna devia estar tão bêbado, ou drogado, quiçá os dois, que fez a porra da tatuagem de cabeça pra baixo.


Na segunda feira, notei que meu cabelo estava gigaalfabetaceltadeltavegamonstersuperfuckin’amazing de maior grandão boladão de tudo.

Quase isso

Então, estufei o peito e, na terça, fui ao primeiro salão que vi e cortei o bagulho.

A cena foi mais ou menos isso.



Ou quem sabe, um pouco menos, né?

Conclusão: Fiquei parecendo aquele carinha do star wars no segundo filme.

Menos loiro.

Acho que, baianos só sabem vender coisas de 3 em 3, de preferência, por dez reais:

Eu: “Cara, quanto é o cd?”
Baiano: “tá cinco, mas pra você que é corinthiano, eu faço três por dez.”
Eu: “Mas cara, eu nem sou corinthiano.”
Baiano: “Relaxa mano, eu também nem sou, sou verdão, mas deus perdoa, faço pra você a três por dez, jaé?”

E isso era pra qualquer coisa que a gente fosse comprar. Só faltava chegar uma prostituta oferecendo programa:

“COMIGO É TRÊS POR DEZ, VIU, GATINHO?”

Então, daí pra frente não aconteceu nada de importante.

Daí, na quinta feira pós quarta feira de cinzas, paramos em Guarapari, no ES, mas não rolou nada de importante lá.

Então, foram mais ou menos essas, as minhas seqüelas de carnaval.

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